quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nova linha dos pedais NUX - 2ª parte

DRIVE CORE:

O Core Drive pode ser usado como reforço de sinal somando ao drive do amplificador ou overdrive, dando ao músico diferentes sonoridades em seu amplificador favorito ou com outro pedal que esteja sendo usado.

Ele trabalha de duas formas bastante interessantes: Como overdrive e booster de formas independentes.


Overdrive com 3 funções distintas: Drive, mix e booster  
Booster em circuito independente
True bypass
 
Fonte padrão AC (padrão para pedais de 9v), ou 
bateria.





METAL CORE:

A toneladas de fundo e agressivo Metal Core alta fazem é adequado um jogador hardcore! Baixo e alto controla o tom muito facilmente. Voice1 e voz 2 têm grande diferente da velha escola a um metal limiar moderno!


Chave com 2 timbres de frequência para o drive.
Duas bandas de Equalizador.
Função de tom de bloqueio de preset
Nova geração 32-bit DSP, de alta performance de 24 bits
44,1 kHz AD / DA converter.
True bypass.
Funciona com bateria ou alimentação AC

Pedal devastador pra quem gosta de metal moderno e trabalha com afinações baixas na guitarra.



Obrigado a todos que enviaram os e-mails pedindo dicas e sugestões sobre os pedais e sobre as postagens anteriores. Em breve farei alguns vídeos review de cada um dos pedais.



Grande abraço a todos


Marcello Nolasco

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nova linha dos pedais NUX - 1ª parte

Fala galera,

É com enorme prazer que eu falo sobre a nova linha dos pedais NUX.

Durante um tempo a empresa Cherub na china, que é a fabricante dos pedais NUX, trabalhou em alguns projetos novos para os pedais, melhorando onde precisava.

Hoje vou falar da série CORE dos pedais NUX.

TIME CORE:

Delays sempre me impressionam pelo clima que eles trazem nas músicas. Esse delay em especial, apesar de pequeno tem bastante funcções, com um loop estéreo com 40 segundos de tempo de gravação que torna esse pedal com o maior loop da sua categoria, e, com certeza um pedal que não pode faltar no board dos guitarristas mais exigentes.

Ae vai a descrição completa desse pedal:


7 efeitos de delay
Processamento de sinal stereo
Função de tom de bloqueio e um save / recall    predefinidos
Construído-em 40 segundos máquina de loop estéreo
  

Nova geração 32-bit DSP, de alta performance de 24 bits AD 44,1 kHz / DA converso
Pedal totalmente true bypass
Fonte padrão AC (padrão para pedais de 9v), ou bateria.
O TIME CORE tem uma função bastante interessante, o T. Lock. Muitas vezes em um ensaio regulamos os pedais e os deixamos prontos para o show, mas, quando o coloamos no case ou bag, muitas vezes os botões encostam em alguma coisa e acabam desregulando, o T. Lock serve para travar as suas configurações, permitindo que mesmo que os botões sejam girados a configuração que o músico escolheu estará mantida intacta.
Outra função muito legal é o Tail, que permite que quando o músico desligar o pedal o delay não seja cortado bruscamente, podendo terminar as últimas repetições.
De fato esse pedal é um canivete suiço para os amantes de delay.

MOD CORE:

O MOD CORE é uma espécie de tudo em um que inclui todos os tipos de efeitos de modulação que os guitarristas quiseram por muitos anos.
Chorus, flanger, phaser, tremolo, rotary, pan, u-vibe e vibrato. Cada modelo pode ser a mudança do normal para o de luxo, para um total de 16 modelos que você pode escolher.




8 efeitos de modulação.
Processamento de sinal estéreo.
Função T. Lock.
Nova geração 32-bit DSP, de alta performance de 24 bits
44,1 kHz AD / DA converter.
True bypass.
Fonte padrão AC (padrão para pedais de 9v), ou bateria.







Tanto para delay como modulação, é bastante útil a função stereo, pois, o guitarrista pode mandar o sinal do pedal pra 2 amplificadores diferentes e regular seus equalizadores de diferentes formas.
O MOD CORE também tem a função T. Lock, podendo preservar a regulagem feita.




É isso ae galera, na próxima postagem vou falar sobre mais 2 pedais da série CORE.

Espero que tenham gostado, pois os pedais valem muito apena.

Grande abraço a todos e até a próxima.

Marcello Nolasco

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Teoria - Parte 3

Fala galera,

Hoje vamos finalizar nosso assunto sobre teoria...obrigado a todos que mandaram e-mails com dicas e sugestões, e, aguardo mais dicas sobre próximas postagens.


Acorde menor:

No acorde menor, o triáde é a mesma da maior, apenas mudamos o intervalo entre os graus.

Entre o I e o III graus devemos ter um intervalo de 3ª menor (1 tom e meio), e entre o III e o V graus devemos ter um intervalo de 3ª maior (2 tons). Ou seja:

Fórmula do acorde menor:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 2 tons >> V grau

Montando um acorde menor:

Cm

I grau:
III grau: Mib
V grau: Sol

Vamos agora comparar com a fórmula:

Dó    Dó#    Ré    Mib
     ST      ST    ST         1 tom e meio


Mib     Mi     Fá    Fá#    Sol
      ST     ST     ST     ST          2 tons


Acorde diminuto:

A triáde diminuto baseia-se em dois intervalos de 3ª menor dispostos em sequência.

Fórmula do acorde diminuto:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau

Formando acordes diminutos:

ou Cdim

I grau:
III grau: Mib
V grau: Solb

Entre as notas e Mi, o intervalo é de 3ª maior. Como precisamos de um intervalo de 3ª menor, baixamos o III grau para Mib.


Dó    Dó#    Ré     Mib
    ST       ST    ST           1 tom e meio

Entre as notas Mib e Sol, temos um intervalo também de 3ª maior. Por isso, baixamos o V grau para Solb.


Mib    Mi    Fá    Solb
      ST    ST    ST           1 tom e meio

Acorde aumentado:

A triáde do acorde aumentado é muito parecido com o do acorde maior, tendo como única diferença a mudança do intervalo entre o III e o IV graus de 3ª menor para 3ª maior. Logo, temos uma tríade composta por [b]dois intervalos de 3ª maior.

Fórmula do acorde aumentado:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 2 tons >> V grau

Formemos um acorde:

Caum:

I grau:   
III grau:  Mi
V grau:   Sol#

Entre as notas e Mi, temos uma diferença de 2 tons:


Dó    Dó#    Ré     Ré#    Mi
    ST       ST    ST      ST            2 tons


Entre Mi e Sol há um intervalo de 3ª menor. Para combinar com a fórmula, aumentamos o V grau em um semitom, tornando-o Sol#:

Mi    Fá     Fá#     Sol     Sol#
    ST    ST      ST      ST             2 tons


Espero poder ter convtribuído para o desenvolvimento musical de cada um de vocês...dúvidas ou sugestões: marcellonolasco@yahoo.com.br

Grande abraço a todos

Marcello Nolasco

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Teoria - Parte 2

Fala galera

Espero que todos tenham gostado e que estejam estudando bastante. Mas, antes de continuar o assunto da postagem anterior, revise todo o conteúdo e relembre algumas partes que podem ter ficado esquecidas.

Para compreendermos melhor os esquemas a seguir, vamos ainda relembrar rapidamente alguns aspectos sobre os intervalos:

Os intervalos são, a menor distância entre as notas. O nome do intervalo é caracterizado por lembrar o número de graus abrangidos.

Regra: "Os I, III, VI e VII graus podem ser maiores, menores, aumentados ou diminutos. Os IV, V e VIII graus podem ser justos, aumentados ou diminutos."

Legenda:

M – maior  m – menor  aum – aumentado  º ou dim – diminuto  J – justo

Listagem de intervalos:

Usando o exemplo de Dó Maior

2M - está a 1 tom da tônica (D)
2m - está a meio tom da tônica (Db)
2aum - está a 1 tom e meio da tônica (D#)
- não existe

3M - está a 2 tons da tônica (E)
3m - está a 1 tom e meio da tônica (Eb)
3aum - está a 2 tons e meio da tônica (E#)
- está a 1 tom da tônica (Ebb)

4J - está a 2 tons e meio da tônica (F)
4aum - está a 3 tons da tônica (F#)
- está a 2 tons da tônica (Fb)

5J - está a 3 tons e meio da tônica (G)
5aum - está a 4 tons da tônica (G#)
- está a 3 tons da tônica (Gb)

6M - está a 4 tons e meio da tônica (A)
6m - está a 4 tons da tônica (Ab)
6aum - está a 5 tons da tônica (A#)
- está a 3 tons e meio da tônica (Abb)

7M - está a 5 tons e meio da tônica (B)
7m - está a 5 tons da tônica (Bb)
7aum - está a 6 tons da tônica (B#)
- está a 4 tons e meio da tônica (Bbb)

8J - está a 6 tons da tônica (C)
8aum - está a 6 tons e meio da tônica (C)
- está a 5 tons e meio da tônica (Cb)

Tendo estas informações em mente, podemos prosseguir:

Acorde Maior:

Este nome é dado pela tipologia da tríade, que funciona da seguinte forma:

Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª maior (ou seja, 2 tons). Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor (ou seja, 1 tom e 1 semitom).

Acorde Maior:

Este nome é dado pela tipologia da tríade, que funciona da seguinte forma:

Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª maior (ou seja, 2 tons). Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor (ou seja, 1 tom e 1 semitom).

Fórmula do acorde maior:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau

Vamos então formar alguns acordes maiores:

C

I grau:   
III grau: Mi
V grau:  Sol

Formada a tríade, vamos analisar se a fórmula foi respeitada:

Dó__Dó#__Ré__Ré#__Mi
---ST--ST--ST---ST---------- 2 tons

Mi__Fá__Fá#__Sol
--ST--ST---ST------------ 1 tom e meio

Agora chegamos num ponto onde outra parte da teoria musical se faz presente: os acidentes.

Vejamos outro exemplo:

Lembrando também da regra básica para a formação de escalas:

T T ST T T T ST

D

D   E   F   G   A   B   C   D

De D a E temos um tom (T)

De E a F temos um semitom, mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula: T T ST T T T ST

Sendo assim, o que podemos fazer é criar um acidente na nota , aumentando-a em um semitom e tornando-a F#.

Desse modo, teremos cumprido o que diz a fórmula da formação de escalas.

De F# a G temos um semitom

De G a A temos um tom

De A a B temos um tom

De B a C temos um semitom, mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula.

Então adicionaremos o # para C

De B a C# temos um tom

De C# a D temos um semitom

De modo que a escala completa fica assim:

D

D   E   F#   G   A   B   C#   D

É isso ae galera...continuem mandando e-mails com dicas e sugestões para: marcellonolasco@yahoo.com.br

Grande abraço para todos

Marcello Nolasco

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Teoria - Parte 1

Galera,

Recebi alguns e-mails pedindo para que eu abordasse alguns temas, sendo assim, decidi começar por baixo para que todos possam firmar bem suas bases.

Vamos tratar um pouco de formação de acordes. Eu dividi esse assunto em 3 partes por ele ser um pouco extenso, então, acompanhem todas as partes e, vamos trabalhando em cima disso.

FORMAÇÃO DE ACORDES

Na teoria musical para guitarra, a formação de acordes exerce uma grande influência sobre o aprendizado de outras matérias. Um guitarrista que domine a formação de acordes terá muito mais liberdade ao compor e interpretar, devido à maior variedade de desenhos de acordes disponíveis para uso.

Você sabe que cada casa pressionada no braço da guitarra emite uma determinada nota.
A primeira corda solta é um E, pressionada na casa 1 é um F, pressionada na casa 2 é um F#, etc...

Logo, para fazer um acorde, devemos pressionar as casas correspondentes às notas que aquele acorde utiliza, certo?

Todo acorde (Cm, F#, D7, etc...) é formado por uma tríade (ou tétrade) de notas.

Tríade: São acordes formados por uma tônica (T), responsável por dar o nome ao acorde. Quando não se tratam de inversões de acordes a tônica é a nota mais grave do acorde, a terça (III), que indica se o acorde é maior ou menor e a quinta (V), indica se o acorde é dissonante ou consonante.

Lembrando que:

Dissonante: dá ao ouvido uma sensação de "movimento"
Consonante: dá ao ouvido uma sensação de "repouso"

Bem, já vimos que a tríade é um conjunto de 3 determinadas notas. Vamos ver o exemplo de :

C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C

Ou seja:

I: C
II: D
III: E
IV: F
V: G
VI: A
VII: B
VIII: C

Logo, a tríade de é:

T + III + V = C + E + G

Partindo da mesma fórmula, podemos obter a seguinte tabela de tríades:

        I       III      V
C:    C       E       G
D:    D       F       A
E:     E       G       B
F:     F       A       C
G:    G       B       D
A:    A       C       E
B:    B       D       F

TIPOLOGIA DAS TRÍADES

A tipologia da tríade é basicamente sua configuração estrutural considerando os intervalos entre os graus (notas).

Podemos considerar a existência de quatro formas básicas de tipologia de tríades:

Maior
Menor
Aumentada
Diminuta

Mas antes de prosseguirmos, é valido ressaltar alguns detalhes:

Primeiro, ressaltaremos os nomes dados aos graus da escala:

1º grau – TÔNICA
2º grau – SUPERTÔNICA
3º grau – MEDIANTE
4º grau – SUBDOMINANTE
5º grau – DOMINANTE
6º grau – SUPERDOMINANTE
7º grau – SENSÍVEL OU SUBTÔNICA (em determinadas escalas)
8º grau – TÔNICA

Tônica é a nota da qual a escala tira seu nome. É obrigatoriamente a nota mais grave. A supertônica é o grau logo acima da tônica (super=acima de). A mediante é o grau que fica entre o primeiro e o quinto graus. A subdominante recebe este nome por vir logo antes da dominante, que é o grau mais “importante” depois da tônica, e que é sucedido obviamente pela superdominante. A sensível, ou nota atrativa, recebe este nome por dar a impressão de tender a subir para o oitavo grau. Isso se explica pelo fato de que a sensível fica a meio tom da tônica. Quando, devido à construção de determinada escala, a sensível fica a 1 tom da tônica, recebe o nome de subtônica.


É isso ae galera, continuem mandando e-mails com dicas e sugestões para marcellonolasco@yahoo.com.br

Obrigado a todos que participam do meu blog e aguardo seus comentários.

Marcello Nolasco

sábado, 4 de agosto de 2012

Washburn Expirence em Brasília


Galera...essa foi a minha participação no Washburn Expirence aqui em Brasília.

Se gostarem por favor compartilhem no facebook e claro não se esqueçam de dar um like.
 


 


Grande abraço a todos

Arpejo da Música Crazy

Fala galera,

Espero que tenham gostado do lick da postagem anterior. Hoje trago a frase que na minha opinião é a mais legal da música, e, de uma execução bastante difícil.
Trata-se de um arpejo começado em A7M e terminado em E. Esse exemplo se encontra na música Crazy da minha DEMO, e, está aos 2:35 minutos.


Escutem essa e outras músicas no meu soundclound: http://soundcloud.com/marcellonolasco

Dica de Treino: Pratiquem devagar e aumentem a velocidade gradativamente.

E lembrem-se: Certo é tocar limpo, errado é tocar sujo, e, a velocidade vem com a prática, e, eu nem preciso dizer que o uso do metrônomo é indispensável.

Dúvidas ou sugestôes: marcellonolasco@yahoo.com.br

Grande abraço a todos

Marcello Nolasco

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Lick da Música Crazy

Fala Galera

Nesse mês vou postar pra vocês um dos licks de uma música minha que eu gosto bastante chamada Crazy. Essa música faz parte do meu CD DEMO, e, eu acho bastante útil para os estudantes de guitarra rock.
A músca está no tom de C#m, e, esse lick foi construído sobre a escala pentatônica desse mesmo tom aos 2:22 minutos.


Escutem essa e outras músicas no meu soundclound: http://soundcloud.com/marcellonolasco

Em breve estarei postando mais sobre essa música e outras também.

Qualquer dúvida ou sugestão: marcellonolasco@yahoo.com.br

Grande abraço a todos

Marcello Nolasco